segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Requalificação da Av. Cidade de Zamora

Ao fim de tantos(?!) anos, finalmente, se conseguiu dar bom norte à Av. Cidade de Zamora, por excelência a porta de entrada/saída da e para a Europa.
Muitos foram os comentários e sugestões menos favoráveis à sua arquitectura: “que não cabiam dois carros, os TIR’s não viravam, o separador é muito largo, etc., etc.”. Mas… temos de dar os parabéns a este Executivo pela obra realizada.
A Av. Cidade de Zamora, também conhecida como Av. 25 de Abril e Av. do Sabor, aliás, como é mais conhecida, tinha ao longo dos anos sofrido várias intervenções, só ao nível do Jardim, ou seja, o espaço que medeia entre o Seminário de S. José e o Paço Episcopal. Do Seminário para baixo, que eu me lembre, nunca foi feita qualquer intervenção de relevância.
Não adianta continuar a carpir mágoas, pois foi preciso coragem e ousadia para avançar para uma obra desta envergadura em que todos ficámos a ganhar: moradores e utilizadores da via em geral.
Assim, Sr. Presidente, só me resta sugerir-lhe, que a requalificação da Av. João da Cruz, honre a memória de João da Cruz.
Fico atento!...

Pontos nos iii's

BANDEIRAS "540 Anos"
Não sei se foi por influência do comentário aqui inserido, ou se por, assim, estar definido, mas o certo é que as referidas bandeiras foram substituídas. Mais vale tarde, que nunca!...
Aqui fica, o registo.

Obras: sinalização


Proliferam pela cidade. Umas bem sinalizadas, outras... acudam! É o caso da construção do novo bloco de habitações, a preço controlado, na Av. das Forças Armadas, da responsabilidade da Câmara Municipal de Bragança e do Estado. Nas traseiras, foi necessário, por motivos de derrocada do passeio e por força da colocação da respectiva grua, fechar a rua. Até aqui tudo bem, mas... e sinalização a indicar que a rua está intransitável por tempo indeterminado? Adivinhem os condutores...
A outra situação é uns metros mais abaixo. A obra (desterro) iniciada e não continuada está na situação que se pode verificar: sem protecção, cratera no passeio e... recipiente de todo o género de entulho.
De quem é a responsabilidade, do proprietário do terreno ou da CMB (fiscais de obras)? Será que este PERIGO não é visível para quem tem o dever de zelar pela segurança dos munícipes? Pelos vistos!...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Regionalismo: Vimioso


Vimioso é uma Vila Transmontana, que à semelhança de outras Vilas e cidades nordestinas, vai perdendo população, população essa que migra para o Litoral, sede de Distrito (Bragança) e Europa.
José Rodrigues, tentou fixar população, através do anúncio da venda dos terrenos da Zona Industrial ao preço de 0,1€ (Um Cêntimo) o metro quadrado; fomentou a natalidade, atribuindo por cada nascimento 500€ (Quinhentos Euros). Mas, este esforço de fixação da população no concelho não deu os resultados esperados.
José Rodrigues não baixou os braços. Para um desenvolvimento sustentável, as vias de comunicação são fundamentais. Se assim o pensou, melhor o executou!...
Vimioso não possui via férrea, tão necessária a essa pretensão, mas possui estradas nacionais que ligam a Bragança, Miranda do Douro e... Mogadouro. Apesar das dificuldades existentes com a estrada Outeiro/Vimioso, denominada dos "ratos" e dos "morcegos", José Rodrigues tratou de reparar as restantes.
O investimento foi enorme mas vai valer a pena! A ligação Vimioso-Miranda já está; Bragança-Vimioso, está quase concluída, faltam pormenores. Resolveu o estrangulamento do trânsito no centro da aldeia de Carção, aquilo que era um canelho, hoje é uma via por excelência; com a aproximação do Inverno, tempo de fortes geadas, a ligação Carção/Vimioso, era uma dor de cabeça para os automobilistas, José Rodrigues teve visão e antes que os acidentes acontençam, colocou um tapete anti-derrapante.
José Rodrigues, percebeu, que ao não conseguir atingir os objectivos a que se propôs (fixação e captação de nova indústria e aumento da natalidade) optou por aquela que lhe pode proporcionar o tão desejado objectivo: as vias de comunicação.
Agora, Sr. Presidente José Rodrigues, é esperar que com estas acessibilidades as pessoas se fixem nas suas localidades ou em alternativa na sede do Concelho e que a tentativa para a industrialização, com a criação da Zona Industrial, lhe traga as necessárias compensações e desta forma consolide o empenho e esforço feito no melhoramento das vias de comunicação, tão necessárias à mobilidade das populações.
No entanto, tem de convencer o seu vizinho a olhar para a ligação Algoso/Mogadouro.
Que diferença!...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Postais Ilustrados II


A questão é: Quem segura em quem? Parece-me a mim que a PT é mais estável e robusta que a Câmara Municipal. Senão vejamos: São os cabos da PT que seguram o taipal, resolvendo temporariamente a situação de eminente perigo de derrocada e consequente desabamento de toda a porcaria para a via pública; ao contrário da Câmara Municipal que não consegue resolver a situação degradante ali existente. Aquele espaço é uma autêntica lixeira e já nem os taipais aguentam tanta porcaria. Se não fossem os cabos da PT!...Mobilidade - Apetece-me insultar toda a gente!... Existem dias para tudo... até para a MOBILIDADE, devia haver um dia dedicado à estúpidez em que todos os actos estúpidos deviam ser publicitados, obrigatoriamente, nos órgãos de informação ou nos Zés, no Repórter estava lá ou ainda no Flagrante. Pensem nos que não têm voz, mas a quem se lhe pede, também, o voto!...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Estacionamento proibido

O que a foto documento é uma situação normal. Todos os dias às 09h00 e às 14h00, junto à Estátua do Prof. Dr. Francisco Sá Carneiro, estão carros estacionados na faixa de rodagem direita , o que causa grandes transtornos e embaraços a quem pretende seguir para a Rua 5 de Outubro ou simplesmente voltar à esquerda para o Parque do Forum Theatrum ou Túnel.
Por favor! PSP, GNR, BT-GNR, ou a Câmara Municipal, qualquer uma destas Instituições, tomem medidas no sentido de evitarem que esta situação se mantenha dia-após-dia. É abusivo estacionar ali e uma falta de respeito para com os restantes utilizadores e tudo isto com a conivência de quem pode alterar esta situação. Transformem aquela via em Parque de Estacionamento reservado ou... MULTAS PESADAS!
A situação, assim, não pode continuar: é inademissível!...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Postais Ilustrados

Obra - Há anos que assim está. Para quando a sua conclusão ou a remoção de todo aquele entulho?!...
Outdoors - Diferença de tratamento, senão vejamos: o primeiro (ciência viva) teve direito a arranjo do espaço; o segundo, ao que parece não é do Poder Local, está no estado que se pode ver e o terceiro, inexplicavelmente, ficaram a anunciar não sei o quê, talvez esperando a próxima campanha eleitoral...

Monumento - Nova rotunda?!... Motivo escultórico já existe!...

Na cidade existem coisas fantásticas, não é?!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Postais Ilustrados da Cidade

Pretendo com esta rúbrica alertar para algumas situações que me parecem desajustadas e que, na eventualidade de se resolverem, melhorariam, quer as acessibilidades, quer a imagem da cidade e dos cidadãos. Custa-me aceitar e constactar que existe tanta gente sentada nos cadeirões da Câmara, nas Juntas de Freguesia e Assembleia Municipal e nada fazem por melhorar a imagem da cidade, só há olhos para a guerrilha partidária, estes interesses estão acima dos interesses colectivos. A isto eu lhe chamo... DEM(OCR)AGOG(C)IA.
Contentores de lixo: Verde para vidro; Amarelo para papel/cartão e Azul para plástico e lata. E eu pergunto: aquele pequeno para que serve? Ah, para deitar cinzas e monos! Se queremos sensibilizar a população para as questões ambientais, não podemos, em meu entender, ter esta postura. Assim, retirem os contentores pequenos, pois desta forma vai obrigar a população a fazer a separação. E já agora, distribuam os sacos, para o efeito, de BORLA!...
Sinalização: Apesar de ser exagerada, mas tratando-se de uma cidade fronteiriça, é aceitável. O que me parece não ser aceitável é a falta de planificação na sua colocação: no meio do passeio (vejamos a foto). Sabem os caros leitores que no edifício habitacional, aquele espaço comercial(?) vai levar uma porta que abre para o exterior? Estão a imaginar!... Pois bem, Sr. Presidente da Câmara coloque um braço para fixar esta sinalização, à semelhança de outros, nós agradecemos e quem necessita de encontrar o IP4 muito agradece pois a visibilidade é nula, apesar do seu tamanho.
Placard informativo: Este informa o quê e a quem? Que desperdício de dinheiro. Tem mais visibilidade o outro, pois sempre se podem colocar fotografias! Dê utilidade a este painel ou então... retirem-no, POR FAVOR!
Bandeiras: Estas anunciam os 543 anos de Bragança. Recentemente foram substituídas as que estavam no início da Av. João da Cruz, sentido CTT/Estação Rodoviária, pois as mesmas estavam danificadas, tal como estas. Estas não foram substituídas, porquê? Talvez... esqueceram-se, já eram 17h30 ou o material acabou. No estado em que estão, fazem má figura e não honram o que propagandeiam.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Centro Hospitalar do Nordeste

O Centro Hospitalar do Nordeste (Bragança), tem instalado na Quinta do Albergue, hoje denominada Quinta da Trajinha, uma unidade denominada UDEP. Desconheço o significado da sigla, alguém me disse que era uma unidade(?) de Ortopedia.
Quem viu e quem vê o estado em que se encontra aquela Quinta, habituei-me a vê-la cultivada e tratada. Quando por ali andava o "Serafim" o "Zé das Navalhas" e tantos outros, que diziam ser doentes do foro psiquiátrico, a Quinta andava num brinquinho, hoje só tem silvas, entulho, obras do Novo Centro de Saúde, entulho das obras da Av. Cidade de Zamora, casa em ruínas (verde) e um armazém cheio de tralha do Centro Hospitalar, um riacho, que mais parece uma conduta de saneamento a céu aberto, que desagua no rio Sabor, muros desfeitos e um canil que coabita com a Unidade de Ortopedia.
Como é possível existir um canil junto de uma unidade de cuidados de saúde? Será que os responsáveis hospitalares ainda não deram pelo cheiro nauseabundo, pelo ruído e acima de tudo pela porcaria ali existente, propícia ao aparecimento de todo o género de bicharada.
Volto a perguntar onde andam os defensores dos animais? Já viram em que condições eles se encontram? E o Delegado de Saúde? Ah, já sei!... não sabiam que ali existia um canil!... ou, pensam que dentro daqueles barracões existem Vacas Mirandesas ou Charolesas. Será!?...
O proprietário(?) do Canil, dizem ser, a Câmara Municipal de Bragança. Sr. Presidente: não existe outro lugar para alojar estes bichos? Ou o alojamento, naquele espaço, tem a ver com a possibilidade de prestação de cuidados, cuidados que os seus donos não lhe puderam dar e por isso os abandonaram à sua sorte; ou tem que ver com a necessidade de deslocar utentes para justificar a construção de um novo Centro de Saúde? Parece-me a mim que não, mas que estão bem situados, lá isso estão!
Afinal de contas, estes, sempre são o melhor amigo do Homem e como tal merecem o melhor!...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

IP4: A Auto Estrada do (des)norte

Sim, chamamos-lhe assim: "A Auto Estrada do (des)norte". Primeiro porque não temos nenhuma via melhor que nos ligue ao NORTE, temos unicamente uma simples EN (Estrada Nacional) e depois porque a Auto Estrada tão prometido ainda demora a chegar.
Antes de mais, merece elogios, o trabalho do Instituto de Estradas de Portugal, no IP4 mas também nas Estrada Nacionais relativamente à limpeza das bermas, prolongamento de rail's em sítios críticos, bermas, reparação de estradas como a colocação de barreiras para evitar o desabamento de terras. No IP4 ficamos com melhor visibilidade e também nos livrámos do "olho indiscreto" que por alí existe, nas Estrada Nacionais, só o facto de podermos ver os sinais de trânsito, já valeu a pena. Falta só colocarem aqueles painéis de protecção do vento lateral nas zonas onde as estradas e/ou caminhos rurais se aproximam do dito IP4 e isto porquê, porque é ali, que agora é colocado o "olho indiscreto". Vamos a "eles"?!...
De tempos a tempos, o IP4 é notícia de Telejornais, pelos mais variados motivos; ou porque ocorrem acidentes graves nos quais perdem a vida transeuntes (excepção à construção da ponte internacional de Quintanilha, onde ocorreu um acidente, resultando daí danos físicos num trabalhador), ou porque os membros da AURTAD - Associação dos Utentes das Rodovias de Trás-os-Montes e Alto Douro e da AUIP4 - Associação dos Utilizadores do IP4, surgem a dizerem coisas, talvez, bonitas.
Quanto aos acidentes que ali ocorrem, recordo-me de em tempos idos acontecerem mais acidentes com perdas humanas e patrimoniais, na Estradas Nacionais do concelho de Viseu, mas a referência é o IP4, outrora era o IP5, o que é aproveitado por alguns para apontar soluções e as causas de tudo acontecer. Primeiro obrigaram a ligar os médios e em seguida passou-se para tolerância zero, 90km e mais nada. Quais os resultados obtidos? Uma campanha às cadeiras de rodas, às ambulâncias e aos carros funerários!.... que mau gosto!...
A nova bandeira é a tão prometida Auto Estrada... dizem que já a iniciaram!... Enquanto chega e não chega os responsáveis pelas Associações acima descritas vão-nos entretendo com vidros. Sim vidros, aqueles que estão a poucos km's da saída de Ansiães, sentido Sul/Norte. Depois de alguns anos ali deixados vem agora um responsável, muito indignado, comunicar-nos a sua existência e avisar-nos do perigo. Atrevo-me a dizer que estes já perderam o gume.
Estes Senhores deveriam estar mais preocupados com o estado miserável em que se encontra o espaço da bica existente na saída Norte/Sul de Ansiães, onde milhares de automobilistas recolhem água nos garrafões/garrafas, e onde se encontra uma vergonhosa lixeira destes recipientes, assim como as bermas da estrada cheias de todo o tipo de detritos, para não falar do estado de algumas estradas nacionais, como por exemplo as estradas(?) que ligam Bragança/S.Pedro de Serracenos/Paredes/Izeda..., Bragança/Vila Nova/Carragosa/Zeive/Mofreita... e a EN15 Bragança/Porto, deixada ao abandono durante anos, finalmente colocaram asfalto, é a única alternativa ao IP4, estava pior que um caminho de cabras, em Montesinho ou no Alvão havia estradões melhores. Alguém ouviu estes Senhores usarem o tempo de antena para abordarem estes assuntos? Não!... Quanto aos vidros de garrafas, cor verde, peguem numa pá e numa carreta e retirem-nos de lá, assim como o lixo depositado no espaço da bica de Ansiães.
Está na hora de ambas, as Associações, justificarem o tempo de antena.
Sigam o exemplo daquela Associação de Juventude que, de tempos a tempos, limpa o seu cartão de visita, a Serra da Estrela.
Lutar por melhores estradas? Sim!.... Respeitar o meio ambiente? Sim!... Defender os interesses dos alto-durienses, é lá convosco e só vos fica bem, mas não podem esquecer de que a AURTAD existe, ou assim se entende, para proteger os utentes das rodovias, também de Trás-os-Montes, e isso lamentavelmente não tem acontecido!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Mobilidade II

Sinalização Rodoviária
"Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura...". Foi o que acontece em relação à sinalização na Rua Acácio Mariano. Mas, antes que isso acontecesse ainda houve quem sofresse na pele, por causa das asneiras dos outros. Como se pode verificar o sinal de trânsito colocado na Rua Acácio Mariano (bombas de gasolina da Repsol) foi alterado, passou de STOP para Aproximação de Estrada com Prioridade. Louvo a atitude e o bom senso, mas... não chega. Repare: quem sair da viela do lado esquerdo tem prioridade, pois lá não existe sinalização em contrário, logo ninguém pode impedir que ali se circule. De carro? Sei lá! Mas... pode-se de Motociclo, ou não pode?! Pela lógica da sinalização à direita, quem desce a Rua de Vale d'Álvaro perde a prioridade em relação à Acácio Mariano, assim como em relação à dita viela. Solução? Coloquem o sinal no lugar onde já esteve, próximo da faixa de rodagem e na viela coloquem o sinal de Trânsito Proibido.
Também na Av. Fernando Pessoa instalou-se ali o caos. Nem merece comentários!...
Chega de tanta asneira!... Sr. Presidente, despeça os responsáveis pela colocação e contrate gente capaz!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Postais ilustrados!...

No comments!...


Rir e não só!...Sapo?! pois... pois...

Só conhecia esta: "Feliz da nação que tem um estadista como Salazar", José Saramago, "O Ano da Morte de Ricardo Reis"

terça-feira, 26 de junho de 2007

Pontos nos i i i

Placard's informativos
Incrível! Isto acontece em Macedo de Cavaleiros.
Alguém que não sabia como informar os transeuntes, de que ali se vendiam, entre outras coisas, sardinhas assadas, caldo verde... não podia ter melhor ideia: utilizou as árvores do passeio para divulgar a informação.
Há cada mente brilhante!... Que culpa têm as árvores da gula dos humanos? Uma sugestão: dispa-se de preconceitos e coloque a informação no corpo com os respectivos pregos e/ou atach's. Devia doer muito. Agora pense no que estão a sofrer as árvores!
Autoridades macedenses! Ainda ninguém se apercebeu de tão brilhante e nobre expositor numa rua tão movimentada?
Que jeitão dão as árvores em plena Feira de S. Pedro!...
- Psstt!... psstt!... retire a informação e do seu bolso custei a plantação, num baldio qualquer, (pode ser no Azibo, no espaço entre os bares, antigo e novo), de muitas árvores para dar sombra. Talvez a natureza lhe perdoe!

Património Religioso

Capela de Nossa Senhora da Saúde
- Pára, pára, pára aí! Pára, pára, pára aí Jorge!
Assim diria João Kléber. Sim, ele usa esta expressão quando as coisas aquecem...
Vem isto a propósito da recuperação da Capela de Nossa Senhora da Saúde, situada na Rua de S. Francisco e que as fotos registam. Esta Capela necessitava, com alguma urgência, de obras de recuperação, depois dos vândalos terem por ali passado e destruirem, disso não temos dúvidas. Dúvidas é do trabalho ali realizado!... Se estes destruiram por destruir, o mesmo não pode fazer quem a está a recuperar. Desconheço a responsabilidade das obras: se da Câmara, se da Junta de Freguesia, se da Comissão de Festas, se da Igreja. Se… se… se… Mas, também, pouco importa.
O que importa é o que estão a fazer… e reparem bem nas fotos!
Só de olhar dá pena! Será que não se consegue preservar o património existente? Será que para recuperar temos, sempre (raros excepções), de estragar? Não chega a barraca “pré-fabricada” encostada à Igreja de Santa Maria, a telha colocada na Domus Municipallis e agora este “telhado” na Capela de Nossa Senhora da Saúde. E tudo isto na Zona Histórica da Cidade. Aos particulares exige-se tudo! E aqui?! É o salve-se quem puder, como se trata de uma questão religiosa ninguém diz nada, pois mexe com a sensibilidade dos fiéis?
Pergunto, responda quem souber e quiser: Isto não é crime?
Recuperar e preservar? Sim! As fotos e a obra dizem-nos o contrário!... Párem, párem, párem, por favor!...
Isto envergonha! Por favor, retirem o zinco/chapa e coloquem telha a condizer com o edifício e a zona onde está inserido.
Parem de maltratar o NOSSO património!...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Parque Natural de Montesinho "... Reino maravilhoso!..."

Pedalando pelo Parque Natural de Montesinho, com a minha bike (BTT) uma Urze sussurrou-me ao ouvido: “Luís disfruta deste momento, porque os homens de gravata e sentados à secretária, em Lisboa e/ou Porto, preparam-se para criar um regulamento que vai impedir a utilização destes trilho de rara beleza paisagística”.
Fiquei confuso e desorientado. A circulação no Parque não ser do género "salve-se quem puder", sou de opinião que o Parque tenha normas e regras. Até aqui, tudo bem! Mas quem é que protege o Parque? São os seus utilizadores de boa fé; quer utilizando-o na forma de passeio higiénico, quer na realização de actividades desportivas e ainda os agricultores de quem toda a gente se esquece no momento de fazer leis. Mas segunto a Urze parece que não será bem assim, o Parque é que vai decidir por onde e quem pode disfrutá-lo. Não pode ser. Criarem zonas de protecção da flora e fauna, estou de acordo. Mas... quem protege o Parque? Se existir restrinção ao usufruto deste espaço, quem protege quem? A fauna e a flora, conseguem-se defender das agressões dos utilizadores? Não! Existem Guardas Florestais ou da Natureza? Nunca os vi! É verdade!... Então quem vai vigiar o Parque?
Ex.mos Senhores! Não podemos continuar a tomar decisões sem consultar as populações, associações e outras entidades que zelam pelo Parque. Criem leis, normas, regras, mas... por favor, esclareçam e ouçam quem impede maiores desgraças no Parque.
Não são as populações ou as associações (que ai realizam actividades desportivas) que destroem a fauna e a flora, mas sim aqueles que indiscriminadamente afundam os caminhos com rectroescavadoras (utilizando o argumento de melhorar os acessos às propriedades), deixam recipientes de plástico (todos furados), é cemitério de veículos(?), deitam entulho das obras que realizam nas habitações, etc., etc... Sim, quem faz isto são as populações, aqueles que habitam no Parque, não só, mas também; são aqueles que circulam no Parque em zonas de acesso incrível, com viaturas de alta cilindrada e marcas conceituadas. Não há muito tempo deparei-me com um visitante na Lama Grande. Perguntou-me como se chegava à aldeia de Montesinho. Sabe de onde vinha? Da nascente do Sabor. Outro que encontrei na aldeia de Montesinho, deambulando no seu Jeep, andava à procura do Parque. Informei-o "é isto tudo e mais a Serra da Coroa". - "Ah! Pensei que havia aqui uma cerca com animais". Porventura, pensava ele, que andávamos de pele de carneiro, barba e cabelo enorme caçando com lanças de pau com ponta de lousa lascada.
É isto que V. Ex.cias querem que continue a acontecer? Pergunto: onde estão os vigilantes da Natureza e/ou Guardas Florestais? Não há, nem existem, pelos vistos.
Deixem-se de leis repressivas, dialoguem/informem as populações residentes, criem equipas de Guardas do Ambiente e/ou Florestais para que possam vigiar, sensibilizar e auxiliar quem habita e visita o Parque, à semelhança dos nossos vizinhos espanhóis na protecção à Puebla da Sanabria (lago). E então sim, teremos um Parque a que possamos chamar “... Reino maravilhoso!...”.
E agora esclareçam: porque não foi permitido a colocação de élices para produção de energia eólica no PNM quando do lado de lá do caminho estão colocadas? Ah! Do outro lado é Espanha!...
Essa é que é essa!...

P.S.: Leiam "extensão ou comunicação" de Paulo Freire para poderem compreender as populações rurais.
As fotos documentam situações existentes no Parque. Não podem passar despercebidos a quem tem de viagiar. Procurem que encontram....