terça-feira, 27 de março de 2007

Monumentos

O tema que abordo "Monumentos" não é uma crítica às Instituições a que pertencem, mas tão só alertar para a dualidade de critérios, relativamente ao património público ou privado, por parte do Poder Local (Junta e/ou Câmara).
Na Igreja de S. Vicente, situada na Rua Combatentes da Grande Guerra, Largo do Principal, foi colocada uma grade em ferro(?), segundo dizem e por pressão de alguns frequentadores daquele espaço, para facilitar o acesso. Como se pode ver pela imagem, esta retirou beleza ao edifício e não facilitou em NADA o acesso das pessoas idosas, à Igreja. Porque a ser essa a justificação, para a colocação da dita grade, ela era necessária na escadaria. Pergunto: Este edifício tem alguns séculos de existência, pois no Séc. XVI, XVII, XVIII recebeu obras de restauro, presumindo-se daqui que existe à mais tempo, se alguma vez ele teve grade para facilitar(?) a mobilidade dos seus visitantes? É que nesta Junta de Freguesia, berço da cidade vai para 543 anos, sempre existiram pessoas idosas. Passados estes anos todos alguém se lembrou que era necessário uma grade de protecção. Porquê e para quê?
Outro serviço bem feito(?!), foi aquele realizado no muro(?) de S. Francisco. Como se pode ver na fotografia o muro está incompleto, ao que julgo saber por incumprimento, logo embargado. Muito tempo teve ali umas grades com uma malha verde a sinalizar o buraco. Com o tempo o mesmo foi alargando. Alguém (Junta de Freguesia ou Câmara Municipal ou IPPAR?) reparou, finalmente, e colocou um muro de betão interior e colocou no cimo uma grade de ferro que evita que os transeuntes, que por ali passam, fossem parar dentro de S. Francisco, a acontecer provocaria graves danos fisícos. Até aqui tudo bem! É necessário, é necessário! Ainda que eu não concorde com o esbanjamento de recursos em património privado. Deixem acabar o muro. Porque deixaram deitar abaixo o que existia? Lembram-se dele?!
O que me revolta é dizerem não ter dinheiro, para algumas obras de beneficiação, recuperação e mobilidade, nomeadamente para recuperar a margem direita do Circuito Turístico, circulando pelo lado da Pousada, escadario com os seus nichos religiosos e respectivo Miradouro ai existente. Estas estruturas estão totalmente degradadas e abandonadas, no entanto gastam dinheiro em obras privadas. Ao que parece para aqui não falta dinheiro!... Porque será?
Concluindo! O Património de todos nós é para esquecer! O património privado é para ser preservado por aqueles que não têm a obrigação de o preservar. Essa responsabilidade é dos seus proprietários e não por quem anda a preocupar-se e vai daí... esquece-se do NOSSO. Sim!... não há tempo para tudo! Estou Certo ou estou errado?

segunda-feira, 5 de março de 2007

Urbanismo


Há uns anos atrás, assisti ao nascimento do edifício situado na Av. Sá Carneiro, construído pela Construtora Brigantina, Lda. e baptizado com o nome "Edifício Celas". Começou mal... abateu a estrada da Av. e danificou uma viatura aí estacionada, para além de ter provocado a derrocada de uma habitação. Portanto, começou MUITO mal.
Hoje esse edifício está num estado vergonhoso. O mesmo tem passagem para peões, entre a Rua do Loreto e a Av. Sá Carneiro. Já alertei para o perigo que aquela passagem representa para os cidadãos que dela se servem, quer para a passagem para a dita rua, quer para ir à Estação de Rádio ou ao dentista que ali se situam.
Não sou engenheiro civil, mas a verificar pelo estado em que se encontra o edifício (rés-do-chão), quem o visturiou também não deve perceber muito daquilo, senão visitemos in loco ou vejamos as fotos!... Ah! se o forem visitar usem máscaras, pois não é aconselhável aos narizes mais sensíveis aquele odor!...
Sugestões: façam desaparecer o edifício o mais urgente possível!... Depois não digam: "Estavamos a tratar do assunto..."