terça-feira, 24 de abril de 2007

Chamem a Polícia...


É mesmo caso de Polícia. Conheço a expressão o "Homem que mordeu o cão" o "Cão que morde o dono", mas a expressão "cão que morde árvores" essa é que não conhecia.
Passeando pela Av. de Santa Apolónia, junto à Balança (Florestal) despertou-me interesse o facto de as árvores estarem "mordidas" à mesma altura e da mesma forma. Pensei para mim mesmo: "mas que raio se passa aqui! A quem é que incomodam as árvores?".
Estava longe de pensar que as mesmas serviam (ou ainda servem) de treino dentário e de agressividade a um animal indesejável na via pública, animal esse que dá pelo nome de Rothwailler. Ambos se passeiam pela via pública, pelos vistos sem o recomendável ensaime e divertem-se a destruir as árvores, como se pode verificar pelas fotografias. Pergunto: Não seria mais divertido o cão morder as pernas do dono?
Que pergunta! claro que é mais divertido, até porque ao espernejar incentiva ainda mais o animal na sua agressividade, e desta forma ficaria a saber, o dono do dito animal, o que a árvore sofre, pois a mesma não manifesta a sua dor de forma perceptível.
Parece que ainda ninguém tinha reparado nesta estupidez de quem não sabe viver em liberdade e em respeito pela propriedade de todos nós.
Autoridades policiais e camarárias, que fazemos? Nada?! fechamos os olhos, ou tentamos arranjar um rasteirinho para exterminar a praga?

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Urbanismo I

Positivo (+)
Vagueando pelas ruas da cidade, parte histórica, deparei-me com uma situação deveras surpreendente. A Rua Abílio Beça e a Rua José Bessa (há mais, felizmente) estavam mais alegres e vivas. Havia qualquer coisa de diferente. Olhei.... e de repente... clic! As fachadas das casas estavam limpas de cabos eléctricos. Extraordinário!... O que uns cabos podem fazer às ruas, mas a verdade é que ficaram muito, mas muito mais bonitas e alegres, parecem sorrir a quem passa. Pena é que, existam ainda, dependurados cabos de telefone. Mas... já valeu a pena e vai daí o meu positivo (+).

Negativo (-)
O negativo (-) de hoje vai para a MOBILIDADE na cidade de Bragança. É um tema que a todos preocupa, mas que pouco ou nada se faz para alterar esse estado de coisas, por parte de quem tem poder de decidir.
Bem sei que há situações em que pouco ou nada se pode fazer para alterar seja o que for, mas... por favor, todos sabemos que postes colocados no meio dos passeios, passeios altos e outros por acabar, ou seja sem continuação, onde existem passadeiras para peões, saídas de urbanizações em cima de passadeiras, excesso de sinalização vertical quando existe no local sinalização luminosa, sinais colocados fora dos devidos lugares, ou seja não estão enquadrados com a faixa de rodagem ou sinalizam aproximação de cruzamentos ou de vias com prioridade, marcação de pisos sem lógica e aqueles que deveriam ser marcados não o são, por exemplo as rotundas; bem sei que nas rotundas não se pode estacionar. Onde? Em Bragança, existe uma em que se estaciona livremente, sim... sim, essa mesmo! Então não é que pintaram o separador central da Rua Amália Rodrigues, do lado da Junta de Freguesia de Santa Maria e da Sé? Porquê? Para ninguém aí estacionar!....
As fotos aqui inseridas são demonstrativas da desordem que reina nas ruas da cidade. E são só algumas, pois hei-de voltar a este assunto mais vezes e com novas situações. Relativamente ao que as fotos demonstram, são situações que não se compreende como é possível a sua colocação. Ou estamos numa de colocar sinais por colocar, porque está na moda, ou não sabemos o que fazemos. Vamos a situações? Então aqui vai:
Obstáculos colocados na faixa de rodagem - veja-se a reinação que pela cidade prolifera na colocação destas ditas bandas. O sinal lá colocado diz que se aproxima perigo por abatimento ou aluimento da faixa de rodagem. Reparem nas fotos da faixa de rodagem do circuito turístico (Estrada Nacional e ou/Municipal, junto do Colégio de S. João de Brito e um pouco mais acima da Casa Florestal. Será que aqui não faz falta o referido sinal? Mas é aqui que existe um abatimento ou aluimento do piso;
Rua Dr. David Costa - Este sinal de STOP dá prioridade a quem sai da Quinta em desfavor de quem circula na dita rua;
Rua Guerra Junqueiro - O sinal de SENTIDO PROÍBIDO colocado na esquina da Casa do Sr. Castro, proibe o quê e quem? é um exemplo vivo da anarquia;
Rua Dr. Eduardo Felgueiras - Aquele STOP (que desarranjos ele tem provocado aos automobilistas...) junto das Bombas de Gasolina, para que serve? Para deixar passar quem vem da viela do lado esquerdo (que não tem saída e se encontra para lá do sinal) ou para dar prioridade a quem desce da Estação Rodoviária? É lógico que está fora de lugar, deveria estar colocado na esquina das ditas bombas de gasolina, mas... incomodava e decidiram(?) amarrá-lo ao poste;
Entroncamentos - Veja-se o amontoado de sinalização vertical onde está colocada a luminosa? E aquela marcação de quem sai das urgências pela Av. D. Sancho I? E a sinalização colocada no cruzamento com a Av. Abade Baçal? Só tem de dar prioridade quem vira à esquerda? E então quem vira à Direita? Reparem nas fotos (Hospital, Sá Carneiro e Av. das Forças Armadas). Não diz o código da estrada que a sinalização luminosa sobrepõe-se à vertical só sendo anulada, aquela, pela presença de um agente de autoridade?
Será que ninguém vê isto? Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Brigada de Trânsito, Juntas de Freguesia, Direcção Geral de Viação e... claro está quem manda: a Câmara Municipal de Bragança, onde estão!? Não dá para se sentarem em cadeiras, claro está, à mesa e trabalharem em conjunto para o bem-estar dos cidadãos, quer utilisadores de veículos ou simples passeatas?
O fenómeno dos passeios altos, postes e obstáculos na faixa de rodagem, vulgo lombas, colocados no meio são um entrave a quem na vida teve a infelicidade de se ver transportado através de uma cadeira de rodas ou quem circula de viatura. Que o diga aqueles que viajam de ambulância!.... E as crianças em carrinhos de bébés? E os idosos e idosas? Alguém já pensou neles? Pelos vistos NÃO!...
Isto, é um exemplo vivo da anarquia reinante!
Mas eu volto!...