cravosecardos: Cannabis

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Cannabis

Em 2007, assistimos, em Trás-os-Montes e Alto Douro, a uma azáfama das Forças policiais (GNR) no combate às plantações de Cannabis.
Esta planta não serve para construir, entre outras coisas, cordas para amarrar os navios? A Suiça até produz Ice Tea de Cannabis.
Quando temos uma agricultura de subsistência em vias de extinção e surge uma nova oportunidade de comércio, aparece logo a inveja “o meu vizinho tem no quintal umas plantas muito altas” ou as Forças de Segurança (GNR) que desatam a arrancar as referidas plantações.
A agricultura de produção,

finou; a agricultura de subsitência, em vias de finar; a plantação de Cannabis que poderia resolver muitos dos problemas do interior, é arrancada, transportada e queimada(?), sabe-se-lá onde, contribuindo com este gesto para que os pássaros e outros fiquem no estado que a imagem regista. Ou seja: enquanto os Suiços produzem, vendem e comercializam, NÓS PIMBA!!!...
E esta?!...

3 comentários:

Anónimo disse...: Boa Ribeiro... És o maior; 10 de janeiro de 2008 às 01:06
Anónimo disse...: Boa Luis !!; 1 de fevereiro de 2008 às 21:54
Anónimo disse...: Recomendo a leitura de "Our Right to Drugs", de Thomas Szasz. Psiquiatra Húngaro. Professor Jubilado da Universidade Estadual de Nova Iorque.

Existe uma versão espanhola, em livro de bolso por apenas 5 Euros. Que vivamente recomendo.

http://www.fnac.es/dsp/?servlet=extended.HomeExtendedServlet&prodID=360022

http://www.szasz.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Szasz

1996 (1992). Our Right to Drugs: The Case for a Free Market. SUP

Cumprimentos,
Cavaleiro Andante!; 14 de fevereiro de 2008 às 20:20

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Meditação

"Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se da sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!" - Seneca (orador romano) • 08/10/2009

Bô!... que disseram?!...

"A vida é um prémio, a morte o seu preço e a memória a sua herança." (Mário Assis Ferreira, in Nova Gente nº 1586)

Sim senhor, o meu pai era mulato, o meu avô negro e o meu bisavô macaco. A minha geração começou onde a sua acabou. (para um insolente que o tinha apelidado de macaco). Alexandre Dumas

Condecorado pelo Presidente da República, D. Manuel Martins, diz-se "perplexo" com esta decisão do Presidente da República: "Há um conflito entre os motivos por que eu trabalho, por que eu sou Bispo, por que eu evangelizo, por que eu incomodo e uma condecoração externa a dizer que sim, que está bem, que foi muito bom. Dá a impressão que, num primeiro momento, devesse recusar. Por outro lado, acho que a Igreja também precisa destes sinais, precisa de auto-estima para missionar". (Acção Missionária, Julho 2007)

D. Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal, recebeu das mãos de Cavaco Silva a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. Até parece uma ironia que ele tenha recebido a Ordem de Cristo das mãos de um leigo, para mais de um governante cujas políticas sociais ele criticou por mais do que uma vez, nos tempos em que Cavaco Silva era primeiro ministro.
Nesses tempos, talvez D. Manuel Martins não tivesse aceite a condecoração. Até para que o orgulho da honra não calasse a voz da profecia. Hoje, liberto do encargo episcopal, encara decerto a condecoração como mais um trampolim para poder continuar a dizer verdades incómodas, mas que têm de ser ditas, em nome do Evangelho. (Firmino Cachada, Acção Missionária, Julho 2007)

"Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam (ou cagam) certas leis". (Barra da Costa, criminologista)

Correio da Noite

O INFANTE

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!

"Mensagem", Fernando Pessoa

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